Semelhante ao que aconteceu no Paraguai, houve no Equador a instauração de um Parlamento do Povo, formado pela união de movimentos sociais e alguns setores da sociedade civil. Seu objetivo era discutir a política econômica do governo, a dolarização e as privatizações.
Destacaram-se no Peru os protestos contra a privatização dos portos, as paralisações dos caminhoneiros e as manifestações dos camponeses e indígenas.
Houveram intensos protestos pelo país envolvendo trabalhadores, partidos políticos, sindicatos, movimentos de mulheres, organizações, etc, denunciando a corrupção do governo e exigindo a renúncia do mesmo e a realização de novas eleições gerais.
No início de 2001, houveram os chamados “cortes”, protestos realizados na Argentina, onde os manifestantes bloqueavam ruas, avenidas e ferrovias, apresentando um número grande de manifestantes. Tais conflitos perduravam por vários dias e envolviam desempregados, famílias inteiras e pessoas de baixa renda em geral, com o objetivo de reinvindicar a distribuição de alimentos e de material escolar, além de planos de trabalho que viriam para diminuir o desemprego, que era cada vez mais crescente no país.
As manifestações populares eram das mais variadas, e tiveram uma grande intensificação, acontecendo principalmente na capital. Este clima de conflitos sociais era devido ao agravamento da crise econômica, a qual conferiu ao país o destaque na mídia.